Somos a Associação de Cooperação Técnica para o Desenvolvimento Humano - Outro Olhar, fundada em 2008, a partir da ideologia e determinação de diversos profissionais de várias áreas do conhecimento com vasta experiência em projetos ligados ao terceiro setor.

Bem Vindos ao nosso Espaço!

Institucional

Associados
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Na busca por diferentes olhares a Outro Olhar conta com um grupo de associados multidisciplinar: técnicos agropecuários, técnicos em agroecologia, administradores, agricultores, geógrafos, assistentes sociais, empresários, estudantes entre outras formações, que em comum possuem a característica de importar-se com a realidade em seu entorno e buscam juntar saberes e experiências na busca do desenvolvimento humano igualitário, baseados na ecologia social.

Nosso Objetivo
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Desenvolver, implantar, coordenar, executar e apoiar projetos, programas, convênios, planos de ações que visem o desenvolvimento integral de pessoas e comunidades em situação de vulnerabilidade social.

Nossa Missão
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Promover o desenvolvimento humano através da interação social, cultural e econômica de comunidades indígenas  e não indígenas utilizando os princípios da ecologia social.

Nossa Visão
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Ser uma referência nacional como agente de transformação para comunidades que buscam a inclusão e o bem estar social a partir do desenvolvimento e implantação de metodologias e processos específicos.

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Nossos Princípios

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- Ética
- Equidade (gênero, geração, cultural)
- Justiça
- Solidariedade
- Cooperação
- Transparência
- Ecologia social

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Ecologia e Ecologia Social: uma rápida conceituação
A Outro Olhar se identifica com a temática da ecologia social, por isso a seguir falaremos um pouco sobre essa questão, para uma melhor compreensão da nossa forma de agir, enquanto entidade e pessoas que a compõem.
Entendemos ecologia como a relação, interação e dialogação de todas as coisas existentes (viventes ou não) entre si e com tudo o que existe, real ou potencial. A ecologia não tem a ver apenas com a natureza (ecologia natural), mas principalmente com a sociedade e a cultura (ecologia humana, social, mental, etc).
Numa visão ecológica, tudo o que existe coexiste. Tudo o que coexiste preexiste. E tudo o que coexiste e preexiste subsiste através de uma teia infinita de relações. Nada existe fora da relação. Tudo se relaciona com tudo em todos os pontos.
A questão ecológica, entendida dessa forma, nos remete para um novo patamar da coexistência mundial: a importância da Terra como um todo, o destino comum da natureza e do ser humano, a interdependência reinante entre todos.
E nesse contexto que surge o conceito de ecologia social, que podemos definir como o estudo dos sistemas humanos em interação com seus sistemas ambientais.
Os sistemas humanos abarcam os seres humanos individuais, as sociedades e sistemas sociais. Os sistemas ambientais comportam componentes naturais (selvas, desertos, cerrados), civilizacionais (cidades, fábricas) e humanos (homens, mulheres, crianças, etnias, classes, etc.).
É no interior da sociedade que se elabora o projeto de desenvolvimento. A sociedade decide acerca do desenvolvimento que ela quer para si. Os seres humanos podem ser homicidas e genocidas como a história tem mostrado, e podem também ser biocidas, ecocidas e genocidas.
A partir dessa perspectiva, entendemos que as ações de cada um fazem a diferença na construção de uma nova sociedade, mais humana, consciente, solidária e feliz.


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Localização
Nossa sede fica na BR 277, Km 348, Estrada do Rocio, s/n, Bairro Aeroporto, Guarapuava - Paraná.
Para auxiliar na localização, abaixo um pequeno mapa.



Relatório de Atividades 2020





















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Relatório de Atividades 2017

Projetos desenvolvidos no período:
* Ambiente Inteiro: Terra Indígena da Cabeça aos Pés, apoiado pela Fundação Interamericana – IAF
* Tekoa Empreendedora, apoiado pela Shishu
* Projeto WWW - World Wise Web, apoiado pela Joint
* Intercâmbio com Agricultores da Baviera, apoiado pela Mission Eine Welt
* Intercâmbio Cultural Trentino Brasil, apoiado pela Shishu

Projeto Ambiente Inteiro
O projeto dá apoio e suporte para atividades de geração de renda através do cultivo de plantas aromáticas, artesanato, agrofloresta, assim como apoio na formação e organização dos grupos e da Rede Solidária Popyguá; ainda apoio nas atividades culturais das comunidades.

Grupos Produtivos de Artesanato
Foram realizadas 20 atividades entre oficinas e encontros com os grupos produtivos de artesanato nas aldeias participantes do Empreendimento do Tembiapo. A ênfase foi na produção de peças para a II Coleção de Biojoias e Artesanato, além da motivação e espirito de grupo. A definição da temática da coleção aconteceu com o grupo de Palmeirinha do Iguaçu, em oficina na comunidade e surgiu da ideia de valorizar algo do local ou região, e um pouco da tendência de mercado que apontava para pedrarias. Como em Chopinzinho há uma jazida de ametista; decidiu-se fazer com pedras semipreciosas. Na sequência fez-se uma visita na jazida em Chopinzinho, porém está desativada; há, no entanto, uma loja que comercializa algumas pedras de quando a jazida estava ativa e também outras pedras. No momento, as artesãs que foram na visita, decidiram seguir com a temática das pedras, mesmo não sendo todas da região, porém pedras semipreciosas do Brasil. As oficinas seguintes foram praticamente todas voltadas para o desenvolvimento e confecção das peças para a nova coleção que recebeu o nome de ‘Ita Hendy’ Pedra Brilhante. O lançamento da coleção foi no dia 02 de outubro de 2017, no salão de exposição da Unicentro Campus Santa Cruz.
Nas aldeias de Tapixi e Rio d’Areia observou-se um aumento no número de participantes dos grupos de artesanato motivado pela confecção da 2ª Coleção, ingressaram principalmente mulheres jovens e alguns homens.
Em contraponto nas aldeias de Ko’e Ju Porã, Limeira e Pinhal aconteceram menos atividades voltadas para o artesanato porque as artesãs e artesãos estavam trabalhando de forma individual e sem interesse em trabalhar em grupo. Mais para o final do ano as aldeias de Ko’e Ju Porã e Pinhal, pediram e se colocaram no compromisso de manter grupos de artesanato. Já em Limeira, não há perspectivas de retomar o grupo ou formar outro em curto espaço de tempo. A aldeia segue com graves desentendimentos internos.
Imagens e informações complementares podem ser acessados nas mídias sociais: 
https://www.facebook.com/outro.olhar.3/media_set?set=a.1141885635922606.1073741886.100003035412658&type=3
http://aoutroolhar.blogspot.com.br/2017/08/colecao-ita-hendy.html

Grupos Produtivos das Plantas Aromáticas e Agrofloresta
Os encontros e oficinas com os grupos produtivos das plantas aromáticas e agrofloresta foram 25; abordaram diferentes temáticas e ocorreram com periodicidades diferentes nas comunidades, de acordo com a demanda e disponibilidade de cada grupo. 
O inverno não foi exatamente rigoroso, porém fez uma semana de frio intenso que comprometeu principalmente o capim limão e a citronela, em algumas lavouras também o funcho (erva doce) sapecou e teve seu crescimento interrompido. Após os dias de frio seguiram-se duas secas nesse período, com isso a produção de primavera de matéria prima verde foi menor. Porém com os períodos de chuva mais do final do ano as plantações estão reagindo bem.
Entre julho e agosto foram feitas atividades de planejamento da safra 2017/2018; entre a definição da ampliação das áreas, também a definição da coleta (extrativismo) de algumas espécies para testar o rendimento para possível inclusão de plantas novas na linha de produção de óleos essenciais. Essas coletas para experimentação serão feitas nas épocas indicadas para cada planta, observando também todo o manejo sustentável necessário para cada espécie. Nesse período também foram realizados manejos nas agroflorestas.
Na aldeia de Ocoy o enfoque foi agrofloresta e turismo sustentável. A agrofloresta com enfoque na agroindústria, pensando as frutas e o mercado local, incluindo o de turismo. Os jovens foram os que demonstraram maior interesse na agrofloresta e agroindústria, vislumbram a oportunidade de renda para si e para sua família sem a necessidade de sair da comunidade. Assim como o turismo, agora com o apoio da nova liderança, está sendo trabalhado com responsabilidade e dedicação.
Atividades de turismo já estão acontecendo, receberam alguns grupos de turistas nesse ano, fizeram uma trilha, um roteiro de visita. Ainda precisa trabalhar melhor a questão da alimentação e a organização referente ao artesanato.
A aldeia de Palmeirinha do Iguaçu também realizou um trilha teste para receber turistas, a trilha até uma cachoeira. Foi considerada como nível de dificuldade médio a alto. A secretaria de turismo de Chopinzinho está dando apoio ao grupo. A proposta é organizar uma trilha de dificuldade leve e organizar melhor o grupo para receber visitas no Tembiapo da aldeia.
Em Rio d’Areia as atividades sobre turismo estão motivadas pela construção da ‘Cada de Cultura’, foram realizadas algumas reuniões entre os parceiros, a Outro Olhar foi convidada, porém conseguiu participar apenas de uma, já no final de dezembro. Encaminhado que organizará um curso na comunidade em fevereiro de 2018 e a partir desse curso se construirá uma proposta de formação que a Emater irá apresentar ao Paraná Turismo.
Imagens e informações complementares podem ser acompanhadas pelas mídias sociais: 
https://www.facebook.com/outro.olhar.3/media_set?set=a.1141885635922606.1073741886.100003035412658&type=3
http://aoutroolhar.blogspot.com.br/2017/06/agroflorestas-guarani-diversidade-e.html

Curso de Gestão do Empreendimento Tembiapo e Comercialização
Neste ano de 2017 foram realizados 05 (cinco) módulos (ix, x, xi, xii, e xiii. As temáticas seguiram uma linha orientadora, porém a partir do módulo xi foi adaptada para aprofundar o conhecimento sobre o uso dos óleos essenciais principalmente para as/os ‘consultores’. Essa estratégia de formar um grupo de ‘consultores’ que são os vendedores dos óleos essências (modelo dos vendedores de avon e natura) foi definida em maio quando foram analisadas as vendas deste ano e constatado que o mercado não está aquecido, e como ainda não se tem a liberação da Anvisa, não se pode comercializar nos grandes mercados. Então a estratégia de venda direta e pelos indígenas, uma forma a mais de conseguir renda, cada consultor recebe em média 30% do valor do produto.
Essa decisão do grupo de coordenadores demonstra que estão conscientes e procurando soluções para a gestão financeira e econômica do empreendimento, estão sentindo também a responsabilidade pelo empreendimento, sentindo responsabilidade e efetivamente que o empreendimento é deles. Avaliamos isso como positivo. Nos próximos meses continuará a formação dos consultores junto com as temáticas de gestão que estavam previstas no programa.
Imagens e informações complementares podem ser acompanhadas pelas mídias sociais: 
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1168674509910385&set=a.975325122578659.1073741879.100003035412658&type=3&theater e seguintes.

Rede Solidária Popyguá e Grupos Solidários
Nesse ano foi realizado um encontro da Rede Solidária Popyguá, sendo que a temática central desse encontro foram os direitos humanos dos indígenas, mesmo frente à lideranças indígenas. Considerada a gravidade e importância desse assunto para a população indígena, assim como para os trabalhos da Outro Olhar, foi elaborado um documento ‘manifesto’ e definido que, a comunidade que não for signatária não terá mais projetos de investimento, apenas formação; pela pouca garantia que se tem.
Foi um ano de lutas: A situação de Nhe’Engatu seguiu sendo negociada com o Ministério Público de Pato Branco, assim como entrou-se com uma queixa também da situação em Palmeirinha do Iguaçu. Infelizmente na segunda metade de março, apesar dos esforços da Rede, o cacique Kaingang da TI de Palmas expulsou as famílias. Em uma manhã de sábado foi até a aldeia com um micro ônibus acompanhado de seguranças e ordenou que as famílias reunissem as coisas que pudessem levar no ônibus e saíssem da TI. O Ministério Público se limitou a dizer que pediria ao cacique Kaingang para indenizar as lavouras dos Guarani. Sem ter para onde irem, ofereceu abrigo a liderança da aldeia de Pinhal, onde as famílias permanecem até hoje. O grupo de Nhe’Engatu está negociando com a prefeitura de Espigão Alto do Iguaçu alguma ajuda para recomeçarem e formarem uma nova aldeia na TI de Rio das Cobras, em um local que hoje não tem mais nada, porém no passado já foi uma aldeia Guarani. A Funai e Funasa até o momento não se manifestaram sobre o assunto. Continuamos cobrando o Ministério Público a indenização das lavouras e assessorando o grupo nas reivindicações junto a demais órgãos e autarquias. Porém em dezembro recebemos a informação do MPF de que o processo foi arquivado porque não se observou o uso da violência, violação de nenhum direito, e não se reconheceu a existência de lavouras.
Apesar das tentativas de conseguir a intervenção do Ministério Público Federal no caso das ameaças da liderança Kaingang sobre a comunidade Guarani de Nhe’Engatu; está última foi expulsa de sua aldeia e a Outro Olhar proibida de entrar na TI de Palmas pela liderança Kaingang. Esse fato causou para a comunidade um impacto profundo (desalento, desmotivação) e no momento se observa um estado de inércia. E para os projetos que eram desenvolvidos na comunidade foi perda total. Uma vez que, os Kaingang se apossaram da aldeia e, como a Outro Olhar não pode desenvolver atividades que dessem de alguma forma continuidade na comunidade, não se sabe o que será/foi.
Após alguns meses, entre o grupo de Nhe’Engatu observa-se uma divisão, nem todos querem mais ir formar a nova aldeia, começar do zero. Esse contexto fez com que a Rede Solidária Popyguá perdesse uma aldeia.
Por outro lado, a aldeia de Vya Renda, no Oeste pediu para entrar na Rede, encaminhado que participam do próximo encontro, ainda sem data, e então a Rede define.
Quanto a Palmeirinha do Iguaçu, o promotor recebeu a queixa e chamou a liderança Kaingang para conversar, claro que negaram todas as acusações de abuso de poder e cerceamento de direitos, no entanto, efetivamente diminuíram a pressão, as ameaças e as interferências na comunidade Guarani. Também em dezembro recebemos a informação do arquivamento do processo por não serem verdadeiras as queixas apresentadas pelos Guarani. A comunidade fez uma nova eleição, com a presença da comissão CGY, foi tenso, porém aparentemente a decisão será respeitada pelos Kaingangs da aldeia e pela liderança Kaingang da Sede da TI de Mangueirinha.
Na aldeia de Tapixi houve a troca de cacique e lideranças, o novo cacique Ananias Tataendy Veríssimo se mostrou interessado e participativo na questão das atividades com a Outro Olhar, o que é positivo; porém, a família do sr. Antônio Veríssimo e Adília dos Santos se afastaram das atividades por questões ‘internas’ (essa família era a maior produtora de artesanato e medicinais desta aldeia). Para suprimir a falta que esta família fará, outras pessoas e famílias estão se aproximando das atividades, principalmente os mais jovens.
Houve troca de liderança na aldeia de Pinhal, assumiu como cacique Antoninho Delanoi e como vice Marcelo Karai de Souza. Desde outubro estamos com um processo de aproximação da nova liderança com alguns avanços.
Outra ação pela Rede Solidária Popyguá mantida nesse período foi a participação no Território da Cidadania Paraná Centro, sendo o Ramon Paraxavy Vogado da Rede Solidária Popyguá como titular e como suplente a Outro Olhar. Foi participado em três reuniões neste período em que as discussões foram sobre projetos do PROINF, a Rede apresentou uma demanda que, no entanto, não foi aprovada pelo conselho.
Atividades com os grupos solidários ocorreu apenas algumas no primeiro semestre, por dois motivos, primeiro a ênfase foi nas atividades com os grupos de artesanato para a confecção para a coleção; segundo com a saída da Silmara da equipe técnica. Estamos estudando uma estratégia para continuar com algumas atividades, ainda que com menos frequência, e outro caminho é tentar recurso para uma ação específica com profissional dedicado a essa função/atividade.

Grupos Artísticos, Interação Cultural e Participação em Eventos
Abril foi o mês de início da exposição intitulada ‘Jaexa Porã Tekoa: Conhecendo Minha Aldeia’ que foi produzida pelas comunidades e voluntários entre maio de 2016 e março de 2017. A temática foi ‘o que quero mostrar de minha aldeia, enquanto convite para os não indígenas. As fotos e vídeos tiveram abordagens diversas: rituais, lavouras e agrofloresta, trilhas e cachoeiras. O material produzido foram vídeos e fotografias que compõem a IV Mostra de Cultura e Arte Guarani, que começou a ser exposta ao público no Museu Municipal de Guarapuava durante o mês de abril. Ainda no mês de abril, que é o mês da cultura indígena, foram realizadas outras exposições em escolas com o material da III Mostra.
Desse trabalho resultaram convites para grupos das aldeias se apresentarem e participarem de atividades culturais e artísticas, como exemplo: grupo da Palmeirinha do Iguaçu fez participação na abertura dos Jogos Escolares de Chopinzinho, foi convidado para participar da semana do Folclore em Guarapuava, na Unicentro.
Por outro lado, a III Mostra foi organizada em algumas aldeias da Rede Solidária Popyguá, como retorno para a comunidade e motivando, principalmente os jovens a refletir sua cultura e se orgulhar dela, querendo inclusive vivenciá-la mais intensamente (nas casas de reza).
Outra modalidade, por nós definida como interação cultural, foi a participação em festas de sementes de agricultores familiares, de pelo menos, alguns representantes das comunidades. Consideramos essa ação bem importante para motivar a guarda das sementes tradicionais e a troca entre as aldeias e também a relação com as técnicas dos agricultores, uma vez que, os transgênicos e outras tecnologias ameaçam as sementes tradicionais.
Imagens e informações complementares podem ser acompanhadas pelas mídias sociais:
http://aoutroolhar.blogspot.com.br/2017/04/mes-da-cultura-indigena.html
https://www.facebook.com/events/763585477148773/permalink/763608323813155/?ref_newsfeed_story_type=regular&action_history=[%7B%22surface%22%3A%22newsfeed%22%2C%22mechanism%22%3A%22feed_story%22%2C%22extra_data%22%3A[]%7D]
https://www.youtube.com/watch?v=4M0M7-X89po
https://www.youtube.com/watch?v=UC0ZWUgGAeQ
https://www.youtube.com/watch?v=DPDZgyW_Pw0
https://www.youtube.com/watch?v=hyTTc0tSTBM
http://www.chopinzinho.pr.gov.br/portal/noticia/775/representantes-de-chopinzinho-sa-o-eleitos-para-conselho-estadual-de-cultura

Certificação Participativa
Neste ano iniciamos os contatos com os Núcleos de Agroecologia da Rede Ecovida. O núcleo da região de Guarapuava não está em atividade, por este motivo iniciamos a aproximação do Núcleo de Laranjeiras do Sul. Participamos de reuniões e encontros enquanto equipe técnica da Outro Olhar. Pelas configurações percebidas o processo andará para a participação em diferentes núcleos, de acordo com a localização das aldeias.
A ideia inicial foi participar para entender a dinâmica de cada Núcleo, organizar as visitas nas aldeias, proporcionar aos participantes das aldeias que sejam os coordenadores e os que participem dos encontros e reuniões. Surgiu em Guarapuava uma articulação para fortalecer a agroecologia novamente nessa região e há encaminhamentos para se formar um pré núcleo no Pinhão. Para os próximos meses a estratégia e que participantes das aldeias participem das reuniões e também fazer reuniões nas aldeias com participantes da Rede Ecovida para se definir se serão grupos nas aldeias ou se os produtores das aldeias participem de grupos próximos. A certificação efetiva é prevista para o mês de setembro.

Assessoria para Organização de Empreendimento e Comercialização
Em maio o assessor Antônio Carlos Guedes fez uma rodada de visitas a potenciais clientes na cidade de Curitiba para sentir o mercado dos óleos essenciais. Percebeu que a venda para o atacado para então ser revendido não se torna muito viável pois o Tembiapo tem alto custo na matéria prima e pequena margem para negociação. O caminho é a venda o mais direto possível. Porém não se consegue colocar o produto no mercado sem antes estar com a liberação da Anvisa.
Analisando que o capital de giro está no limite, é preciso viabilizar a venda dos óleos de alguma maneira, a possibilidade de venda a granel foi descartada, outra vez porque o custo da matéria prima paga aos produtores é maior do que o valor oferecido pelos óleos. Nesse impasse, a ideia que o assessor deu foi a de trabalhar com venda direta através de consultores. Ideia apresentada ao grupo de gestão que concordou e assim, foram iniciados os treinamentos para consultores, inicialmente indígenas.
E além dessa estratégia dos consultores indígenas foi realizada uma venda antecipada para Antônio Carlos Guedes no valor de R$ 10.000,00, que conforme contrato firmado, terá o direito de retirar o produto ao longo de um ano, sendo reservado o direito de explorar regiões com exclusividade e colocar consultores não indígenas nessas regiões.

Comercialização
A comercialização foi realizada em feiras e eventos. Em basicamente todas Mostras que foram organizadas um dos objetivos é sempre ter um espaço para comercializar. Sentimos que o mercado para o artesanato continua retraído, então as mostras são uma forma a mais de sensibilização.
Outro espaço que foi importante foram as festas de sementes e participações em eventos, que também ofereciam espaço para a comercialização, na mesma lógica das mostras. Ainda assim, as vendas deste ano foram mais baixas que as do ano anterior.
Das feiras semanais, permaneceu-se com a feira do CEDETEG, nas quintas feiras e a feira do Parque do Lago aos domingos, as vendas não foram expressivas nestas feiras. Nos óleos essenciais se observou uma pequena melhora a partir dos consultores.
A 2ª Coleção de Biojoias e Artesanato foi elogiada, porém também as vendas ficaram abaixo do esperado, no final de 2017 havia sido vendido apenas 20% da coleção. É necessidade urgente organizar alguma forma para comercializar as peças dessa coleção, ainda no primeiro semestre de 2018.

Centro de Convivência Itakora
O espaço foi utilizado para os módulos do Curso de Gestão do Empreendedorismo Social, para um encontro com o movimento de mulheres, e as atividades dos projetos da Outro Olhar. 
Construção do Laboratório - A construção foi concluída no final de agosto. No entanto o pedreiro inicialmente contratado em fim de junho e início de julho abandonou a obra, isso além de atrasar a obra encareceu o valor final; que teve que ser renegociado para a conclusão.
Após a obra concluída seguiu-se com os procedimentos para os documentos de finalização de obra e pedido de novo alvará para o Tembiapo. O fiscal da vigilância havia ficado de fazer a visita no final de 2017, porém não o fez. Nas próximas semanas se deverá fazer novo contato com o profissional. A urgência é para a obtenção da Autorização de Funcionamento - AF.

Projeto Tekoa Empreendedora
O projeto acontece na aldeia de Tapixi desde maio de 2017, e é voltado à formação de um grupo de pessoas para motivar e pensar uma agroindústria na aldeia. Inicialmente foram realizadas reuniões de mobilização e motivação e sem seguida as atividades do projeto em si.
Até o momento foram realizadas 03 oficinas de Organização Social e de Empreendimento que trabalha a questão de organização social do grupo em torno da atividade, assim como a organização técnica de um empreendimento cooperativo. Foi realizado um curso de Manipulação de Alimentos, com base nas frutas da época, sendo as nativas disponíveis no local e nas redondezas. O resultado foi bastante animador; pois nenhum dos participantes havia antes feito um curso dessa forma, com essa abordagem, foi um ‘descobrir os potenciais locais’ humanos e frutíferos. Também foi realizado um dia de campo para o manejo da agrofloresta, enfoque principal na poda das frutíferas exóticas.
Até o momento observa-se uma rotatividade média entre os participantes, ao mesmo tempo que há uma forte motivação de parte do grupo que está decidido a tornar a agroindústria uma realidade a médio prazo. O que consideramos altamente positivo e motivador para buscar o financiamento para que a agroindústria seja uma realidade.
Mais informações e imagens nas mídias sociais:
 https://www.facebook.com/pg/aoutroolhar/photos/?tab=album&album_id=1747356388643090

Projeto WWW - World Wise Web
Projeto encerrado em março de 2017 com participação no seminário final de avaliação em Genova, Itália. No seminário foi realizada a avaliação de todo o processo, a seguir os principais pontos.

Atividades Principais Desenvolvidas
*ReProgramação da página virtual do e-commerce www.tembiapo.com.br: importante contribuição para a reorganização da página comercial e inclusão de novos produtos no estoque da loja virtual; assim como a inclusão no programa de um espaço para a divulgação do Turismo Sustentável que complementa as atividades de geração de renda do artesanato e óleos essenciais; além de envolver jovens na atividade.
*Participação em Feiras e Eventos: efetivamente apoio na comercialização dos produtos nas feiras, desde organização,  logística e comercialização;  também a participação nos eventos enquanto palestrantes sobre sua cultura para promover a reflexão sobre diferentes culturas e cultura própria.
*Participação na organização do material para a IV Mostra de Cultura e Arte Guarani:  organização e realização de oficinas de vídeo, fotografias, práticas para produção de material e edição;
*Envolvimento nas atividades gerais da organização, aproximação com as comunidades indígenas – atividades em agroecologia (agrofloresta, hortas familiares, saneamento biológico, cultivo de plantas medicinais, artesanato); Formação (comércio justo, comercialização virtual, registro em mídias); Comunicação (produção de vídeos, publicação de fotos e sínteses de eventos, atividades);

Resultados Alcançados
* Registro das atividades nas aldeias e encontros de capacitação com produção de material sobre; redes sociais atualizadas e novas criadas (face do Tembiapo);
* Excelente interação com escolas e universidades com palestras, rodas de conversa, brincadeiras sob temática cultura local, Guarani regional e europeia;
* Identificação entre guaranis e voluntários, empatia e auto estima dos Guarani; em estar sendo visitados como nação viva e interessante.

Metodologia
Apresentação da realidade local e métodos de trabalho da instituição. Tempo e suporte para estudo da língua local. Treinamento inicial. Definição das atividades de acordo com o perfil do voluntário e necessidades da organização. Reuniões periódicas com a equipe de trabalho. Avaliação intermediária.
Acompanhamento e orientação para as atividades nas comunidades; roda de conversa para definição do tema do evento final; apoio para estruturação das apresentações para o evento e co-organização do evento, intermediação para as parcerias com a Universidade e escolas.

Boas Práticas 
* Atividades/oficinas de comunicação nas aldeias (movimentou muitos jovens que tem pouca oferta de atividades);
* Momentos culturais entre a equipe do projeto e as comunidades;
* Parceria com a Universidade;
* Tripé cultural em forma de colóquio na universidade.

Impactos Percebidos 
* maior número de exposições realizadas e boa interação entre voluntários e comunidade local, maior visibilidade para as questões indígenas;
* bom número de material produzido e publicado em redes sociais; criação de rede social para o Tembiapo e remodelação da loja virtual;
* interação com a comunidade boa da parte dos voluntários, da instituição faltou um pouco desenvolver atividades mais estruturadas.

Lições 
* O trabalho voluntário exige um maior acompanhamento, principalmente se estrangeiro, seja para a introdução ao contexto local, seja pela língua ou pelas nuances culturais sutis a serem compreendidas e respeitadas.
* Do ponto de vista Guarani há uma identificação, empatia, com os voluntários estrangeiros, imaginamos que se reconhecem como estrangeiros em nossa própria terra.
* Uso dessa empatia a favor da compreensão e valorização das diferentes culturas.
* Importância de eventos junto aos estudantes e professores da Universidade, capacidade para formar opiniões.
* Momentos de diálogo interculturais são extremamente ‘belos’.
* As experiências vividas são maiores que as palavras podem descrever, transformam seres humanos em sua essência quando abertos ao aprendizado.

Parceiros
Ao longo do projeto foi envolvido como principais parceiros, principalmente pelas atividades de interação cultural, escolas municipais e estaduais; Universidade e Faculdades.

Impactos a Longo Prazo e Continuidade 
* As parcerias são a cada novo passo fundamentais, a inserção da questão indígena na comunidade acadêmica pública é uma importante conquista. Abre um novo leque de possiblidades e necessita de ações continuadas para se manter aberto;
* A maior receptividade das comunidades à pessoas de fora, sem desmerecerem seu modo de vida, aproximou as discussões sobre turismo sustentável e atividades com voluntariado local. 
* Necessidade latente de formação para desenvolver essas capacidades de ‘hospitalidade enquanto negócio’ e envolver jovens para que tenham uma opção de renda e promoção da auto estima.
Melhorias Futuras 
* estruturar metodologicamente melhor as atividades de interação cultural nas comunidades, para que haja verdadeiramente uma troca, não apenas o conhecimento unilateral;
* repensar a visibilidade, ações, para o trabalho voluntário nas mídias sociais e locais.

Projeto Intercâmbio com Agricultores da Baviera
No intercâmbio em que participamos com agricultores da Baviera conhecemos várias experiências de venda direta dos produtores. Percebemos que é desafiador, porém possível. Há o apoio de organizações e do governo, o que também precisamos buscar aqui, incluindo universidades.
Acredito que esse é o caminho que poderá ser conquistado pelas comunidades indígenas, organizando as aldeias para fornecer produtos e serviços, e dessa forma agregar valor, aos produtos e serviços produzidos e ofertados na aldeia. E com essa prática, ir descortinando os preconceitos e desconfianças que a sociedade indígena tem em relação às sociedades não indígenas.
Mais informações na rede social: 
http://aoutroolhar.blogspot.com.br/2017/07/descobertas-do-mundo-de-la.html
https://www.facebook.com/sandra.konig.543/media_set?set=a.1549368365073673.1073741854.100000015726477&type=3

Projeto de Intercâmbio Cultural Trentino Brasil
Esse intercâmbio já estava pensado há vários anos e durante 2017 foi possível. A Shishu organizou uma excelente programação e foi possível visitar diferentes organizações de agricultura e agricultores.
* Consórcio de Em Ronzo-Chinies: é uma experiência de grupo de agricultores que se organizaram em forma de cooperativa com aproximadamente 130 associados. Trabalham desde a assistência técnica, apoio na aquisição de insumos, crédito e comercialização. A região é muito particular, em um vale, entre as montanhas, com altitude que varia entre 600 e 1100 metros. O que, segundo eles, dá todo um sabor particular aos produtos, na sua maioria hortaliças.
Trabalham a agricultura, para eles definida como biológica, que seria aqui provavelmente o orgânico ou agroecológico, uma vez que se importam com as pessoas, natureza, qualidade dos alimentos, etc...
Principal inspiração nessa visita a força de vontade e energia da sua coordenadora e a constatação que foi um processo, pois iniciaram nos anos de 1950; o segredo é a paixão e a persistência.
* Monte Creino: caminhada montanha a cima cheia de história, arte e natureza encantam os olhos e os sentidos. Logo no começa da subida, ao longo do caminho o ‘Creinarte’, ideia que começou com uma mãe que com seus filhos fez arte com materiais da floresta, a cada verão fazem novas artes que são colocadas ao longo do caminho com nome e data. No alto do monte, a vista ampla e ao fundo o Lago de Garda. Na descida pelo lado oposto, a passagem pelas ruínas da guerra, trincheiras. Lembranças que impressionam e fazem refletir sobre o que é uma guerra, os sofrimentos que causam e as marcas que deixam.
Principal inspiração foi de que pode-se pensar em fazer na trilha Tape Porã do Itakora a confecção de esculturas a partir de histórias Guarani, como atividade didática para estudantes ou grupos de visitantes, valendo também para as aldeias.
* Agroindústrias pudemos observar o processo de produção, as semelhanças e também as diferenças entre as duas. Uma processa tanto alimentos biológicos como convencionais; outra apenas biológicos e a preocupação com a qualidade nutricional do alimento final. Ambas com a valorização dos produtos e agricultores do Vale de Gresta, inclusive identificando o Vale na embalagem dos produtos. Valorização do local.
Principal inspiração e aprendizado o processo de organização, manutenção e condução de uma agroindústria, os cuidados, investimentos necessários e fundamentalmente os princípios biológicos a serem a filosofia principal do negócio.
* "Baldenses" um grupo de quatro agricultores jovens que se organizaram e criaram uma cooperativa que beneficia e comercializa as plantas aromáticas e medicinais em forma de chá e temperos. A proposta é valorizar a particularidade do Vale Bretonico, da montanha e a alimentação biológica. Cultivam as plantas em 4 hectares em altitudes diferentes, também coletam algumas plantas espontâneas na montanha.
Principal inspiração e aprendizado a organização e determinação dos jovens agricultores em fazer algo bom e inovador.
*Horta Comunitária: instalada ao lado de uma escola em uma região com poucos espaços públicos gratuitos, projeto que a Shishu participa; recuperaram uma área que um dia foi agricultura e depois já estava virando mata novamente. É aberto a todos que podem ir e fazer plantios, colheitas, conversas, etc; tem um profissional técnico para orientar e planejar com os interessados o que plantar, quando e como; usam os métodos da agricultura sinérgica.
Os refugiados que fazem trabalho voluntário na horta recebem certificado e isso ajuda no processo de receberem o visto para ficar na Itália. Fez-se a colheita de algumas plantas e fomos a um Centro onde foi feito o jantar ‘pasta com pesto’ e o pesto de quatro formas: repolho negro, ortiga, rúcula e manjericão. Bem saboroso! O alimento unindo pessoas!!
Principal inspiração e aprendizado iniciativas seja na área urbana ou rural precisam de pessoas dedicadas, inspiradas e inspiradoras.
* Agriturismo (vale Bretonico): um sítio de agriturismo do encantador casal Vasco e Isa. O casal mora nas montanhas há uns dez anos, quando fizeram a recuperação e reforma da casa de família, com quartos para hospedar 10 pessoas. Recebem filhos de amigos e estudantes para visitas. Programação para um dia e para grupos de estudantes inclui a caminhada para subir a montanha guiados pelo Vasco que vai contando a história do vilarejo. Tem almoço e são divididos em dois grupos, um para passeio de cavalo e outro para trabalho manual.
Os grupos para uma semana ficam hospedados, ajudam nas atividades (arrumam sua cama, limpam o banheiro, ajudam a fazer a comida, fazem passeios a cavalo, ajudam a cuidar dos animais). A atividade também é chamada de Fazenda Didática. É um casal apaixonado pelo que faz, fazem agricultura biológica, são resilientes e persistentes. A conversa foi excelente. Vasco era cozinheiro de profissão e Isa trabalhava e no inverno ainda trabalha em escola.
Principal inspiração a educação a partir das vivências, ideias para o Itakora, pode ser nas férias escolares para grupos, pode ser permanente, aproximação entre crianças, natureza, agroecologia e cultura.
No final das vivências uma conversa com a Shishi sobre as impressões, aspirações e possíveis ações. As impressões foram diversas, mas sempre uma possibilidade de fazer algo semelhante no Tembiapo e na Outro Olhar, as frutas para suco, compota, doce, geleia marmelada. As formas de organização para turistas, colaborações, nichos de mercado direto com consumidor, conscientização do consumidor, etc. E os passos seguintes são organizar as agroindústrias do Tembiapo. O desafio é grande, porém não impossível. Mãos à obra!!!
Mais informações e imagens nas mídias sociais:
http://aoutroolhar.blogspot.com.br/2017/09/vivencias-e-inspiracoes.html
https://www.facebook.com/sandra.konig.543/media_set?set=a.1625489994128176.1073741856.100000015726477&type=3

Institucional
Na Diretoria Executiva houve a renúncia da diretora presidente juntamente com o pedido de afastamento total (associada e equipe técnica), assumindo a vice diretora presidente como presidente, sra. Francieli Calgaro. A função desempenhada na equipe técnica foi assumida pela coordenadora Sandra König. 
Outras três alterações na equipe foram as saídas do técnico em agroecologia, da técnica de produção e da vendedora. As funções do técnico em agroecologia também foram assumidas por parte pela coordenadora e pelo assessor Antônio Carlos Guedes e tem a assessoria da diretora presidente engenheira agrônoma Francieli Calgaro.
As atividades de campo que eram desempenhadas pela técnica em produção, foram assumidas em parte pelo restante da equipe técnica, trabalhadores diaristas e voluntários.
A função de técnico químico responsável dos óleos essenciais foi preenchida, e é contratada pelo Tembiapo.
A função de vendedora será suprida, na medida do possível pela equipe técnica, eventualmente alguma contratação para algum evento.
A locação do Itakora está sendo basicamente para as atividades dos projetos e eventualmente para algum associado.
Com a finalização da construção do laboratório foi feita a conclusão da obra de todo o espaço que agora ainda precisa ser solicitado o alvará e na sequencia a legalização na receita federal.
Em 2017 foram elaboradas nove propostas para projetos e enviadas para análise, sendo elas:
Projeto
Edital
Situação
Projeto: Direito e Liberdade para as Comunidades Guaranis da Rede Solidária
Fundo de Direitos Humanos
Não Aprovado
Nhandereko Reguã: Semeando Ideias, Colhendo Saberes e IV Mostra de Cultura e Arte Guarani
Fundação Bando do Brasil
Não Aprovado
Nossa Terra Comum
Ecomudanças – Itaú
Não Aprovado
Intercâmbio Cultural Trentino Brasil
Shishu
Executado
Volun-tour in L.A (Latain America)
Erasmus + (via Joint)
Em análise final
Óleo Essencial e Energia Renovável
ProRural 2017, via Território Paraná Centro
Não enviado
Sembrando Ideas: Cosechando Conocimiento
Premio
Internacional
a la Innovación
Cultural
Selecionado não financiado
Semeando Ideias: Colhendo Saberes
Edital do X Concurso de Projetos Sociais Volkswagen na Comunidade 2017
Não aprovado
Tekoa Aberta e a Boa Comida Guarani
OVERSEAS ACTIVITIES OF THE NIPPON FOUNDATION
Sem resposta
Relatório elaborado por Sandra König em 11 de janeiro de 2018, aprovado pela AGO de 13 de janeiro de 2018.